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Economia, rapidez e segurança. A primeira audiência por videoconferência realizada na manhã desta quarta-feira (21) em Queimadas, a 300 quilômetros de Salvador, comprovou, mais uma vez, os benefícios que a tecnologia traz para a sociedade.“Foi uma alternativa no sentido de dar celeridade a processos e possibilitar que esses presos, em locais mais distantes, fossem ouvidos”, explica a juíza Carla Vitório, titular da comarca. “Obedecemos todos os requisitos, com as presenças do advogado de defesa e do representante do Ministério Público, aqui em Queimadas, e de um defensor público em Feira de Santana”, completa.A juíza se refere ao processo no qual um réu, preso em Feira de Santana por tentativa de homicídio, devido a um fato ocorrido em 2014, precisava ser ouvido no feito que tramita em Queimadas.Não foi preciso mobilizar uma viatura da Polícia Militar, com escolta, para que o acusado fosse levado de Feira a Queimadas, separadas por uma distância de aproximadamente 200 quilômetros.Com o apoio da Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização do TJBA, foi instalado o equipamento necessário para que o réu fosse levado à 2ª Vara Criminal de Feira de Santana, cujo titular é o juiz Júlio Gonçalves, e de lá participasse da audiência por videoconferência.“Uma primeira audiência foi realizada com muita dificuldade em razão da Secretaria de Administração Penitenciária ter afirmado dificuldade de pessoal e logística para transporte do preso”, lembra a juíza.A magistrada lembrou também que a delegacia local está interditada desde 2015, e os presos provisórios estão sendo distribuídos para outros municípios como Nordestina e Senhor do Bonfim, o que torna ainda mais difícil o deslocamento dos presos para Queimadas.
Fonte:
TJ Bahia
22/09/2016 (00:00)