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Palestra mostra que família acolhedora é outra via para adoção de criança

O desembargador Emílio Salomão Resedá disse nesta segunda-feira (17), na abertura da palestra Família Acolhedora, na Universidade Corporativa (Unicorp) do Tribunal de Justiça da Bahia, que estava sendo lançada “uma semente em uma seara que começa ser construída no país, que é o programa de inclusão em famílias acolhedoras”.A palestra Família Acolhedora foi proferida pela psicóloga Valéria Brahim, gerente de programas sociais na Associação Terra dos Homens, do Rio de Janeiro, numa iniciativa da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJBA, em parceria com a Unicorp e sob a condução do próprio desembargador.A inclusão em famílias acolhedoras, destacou Salomão Resedá, exige que toda a sociedade esteja em ação juntamente com os poderes constituídos. “Esta iniciativa tem respaldo na Constituição Federal, quando a lei diz que todo poder emana do povo e em seu nome é exercido”.Família acolhedora - Ele lembrou que a Prefeitura Municipal de Salvador criou, no ano passado, o Programa Família Acolhedora, executado pela Fundação Cidade Mãe, órgão vinculado a Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate a Pobreza, e que tem entre os parceiros a 1ª Vara da Infância e da Juventude de Salvador.A psicóloga Valéria Brahim defendeu, citando direitos internacionais da criança, que o estado tem a obrigação, como suporte, não só de dispor e diretamente implementar medidas de proteção às criança, mas também de promover, de forma mais ampla, o desenvolvimento e o fortalecimento da família.A palestra teve por objetivo pulgar, incentivar e aprofundar a discussão sobre o programa Família Acolhedora como alternativa do não acolhimento institucional em abrigos, possibilitando o intercâmbio de práticas entre magistrados, promotores, defensores e outros do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente.Valéria Brahim citou que, além do acolhimento da criança pela sua própria família, que são os seus pais e familiares, há também a adoção da criança por uma família que não a dos seus pais. “Mas uma terceira via, que é a possibilidade de a criança conviver em uma família acolhedora”, disse a psicóloga.
17/10/2016 (00:00)
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